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Educação e Responsabilidade

A Unimed Bauru é comprometida com o respeito aos direitos humanos, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável da comunidade em que atua.

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Segurança do Paciente

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A segurança do Paciente é um dos pilares fundamentais da qualidade na assistência à saúde. A Unimed Bauru, segue de forma rigorosa os protocolos para garantir um atendimento seguro, eficaz e humanizado, sempre alinhado às diretrizes nacionais.
A Portaria MS/GM nº 529/2013 estabelece o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), que visa reduzir riscos e eventos adversos nos serviços de saúde. Institui ações que tem como objetivo garantir a qualidade e segurança dos pacientes. Além disso, a Resolução RDC nº 36/2013, da Anvisa, reforça a importância da implementação de práticas seguras, promovendo uma cultura institucional voltada à prevenção e ao cuidado.
As metas internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Organização mundial da saúde, foram instituídas na Unimed Bauru e tem como objetivo assegurar um ambiente seguro para todos, com transparência e comprometimento com a qualidade assistencial.

Metas

Metas

As metas são:

Meta 1: Identificar o paciente corretamente
Meta 2: Melhorar a eficácia da comunicação
Meta 3: Melhorar na prescrição, uso e administração de medicamentos
Meta 4: Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto
Meta 5: Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde
Meta 6: Reduzir o risco de lesão por pressão, e de quedas

A seguir vamos apresentar como as metas são implementadas:

1. Identificação correta do paciente;
O objetivo desta meta é identificar com segurança o paciente como sendo a pessoa certa para a qual se destina o serviço e/ou procedimento.
Garantindo que os pacientes sejam corretamente identificados antes de qualquer atendimento e ou procedimento, prevenindo erros relacionados a identificação equivocada.
Como atendemos esta meta:

  • Todos os pacientes que utilizam os serviços oferecidos pela Unimed Bauru (Hospital) serão identificados com uma pulseira de identificação ou etiqueta adesiva, dependendo do tipo de atendimento. Constando pelo menos: nome completo, nome da mãe e data de nascimento.

  • O nome do paciente é confirmado verbal e/ou na pulseira de identificação/ etiqueta antes de qualquer procedimento.

  • Os recém-nascidos no Hospital, recebem pulseiras no membro superior e inferior esquerdo;

2. Comunicação efetiva;

O objetivo desta meta é estabelecer uma comunicação efetiva, oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade a ser compreendida pelas equipes, o paciente e o acompanhante.

Como atendemos esta meta:

  • Ao admitirmos nossos pacientes conferimos se há doenças pré-existentes;

  • Alergias e Medicamentos de uso contínuo;

  • Preparos para exames ou cirurgias;

  • Todo exame ou procedimento é explicado verbalmente e descrito em termos de consentimento;

  • Os profissionais ficam à disposição para dúvidas e esclarecimentos;

  • As equipes realizam passagem de plantão (troca de informações) das condições clínicas dos pacientes quando estes são transferidos para outras clínicas ou serviços diagnósticos;

  • Todos os cuidados e procedimentos realizados com o paciente são registrados no prontuário, garantindo a continuidade do cuidado de forma segura.

3. Melhorar a prescrição, uso e administração dos medicamentos;

O objetivo desta meta é desenvolver e implementar estratégias e mecanismos que promovam a segurança do paciente e dos profissionais envolvidos no processo de utilização de Medicamentos, prevenindo danos significativos nos pacientes quando ocorre falha nesse processo.

Como atendemos a esta meta:

  • Antes da administração do medicamento o profissional de enfermagem confere a pulseira de identificação/ Etiqueta do paciente, ou o seu nome verbalmente;

  • Antes da administração do medicamento o profissional de enfermagem confere o nome da medicação, a dose, a via, e horário prescrito pelo médico;

  • O paciente é acompanhado após a administração do medicamento para identificar efeitos adversos e se os sintomas foram aliviados;

4. Protocolo de cirurgia segura;

O objetivo desta meta é integrar as informações entre os profissionais envolvidos no processo; assegurar a marcação do local correto da intervenção pelo cirurgião; a disponibilidade de equipamentos adequados e equipe completa em sala. A reserva de sangue e de vaga de UTI se indicado.

O objetivo da meta é garantir que os procedimentos cirúrgicos sejam realizados de forma segura, com a conferência de todos os detalhes antes, durante e após a cirurgia.

Como atendemos a esta meta:

  • Ao receber o paciente na sala de pré-operatório, inicia-se a aplicação do Checklist de cirurgia segura, o qual é aplicado rigorosamente, como por exemplo; dos dados do paciente, termo de consentimento livre esclarecido, procedimento a ser realizado marcação do local, jejum, etc.

  • A marcação do local da intervenção cirúrgica é feita com o paciente ainda acordado e fora da sala de operação;

  • A segunda parte do checklist é realizada na sala cirúrgica, como por exemplo: conferindo novamente o local da intervenção cirúrgica, marcado pelo cirurgião, a identificação do paciente ainda acordado, equipamentos e materiais disponíveis, reserva de sangue e vaga de UTI etc.

  • No final do procedimento, é realizado a última fase do checklist cirúrgico, como por exemplo; detalhes técnicos do fim do procedimento, sinais de hemorragias ou complicações, instrumentais cirúrgicos, condições gerais do paciente etc.

5. Prevenção do risco de infecções associada aos cuidados em saúde;

O objetivo desta meta é promover a prevenção de infecções associada ao cuidado em saúde em todas as unidades de atendimento a pacientes, por meio de um programa efetivo, com ênfase na importância da prática da higienização das mãos.

Como atendemos esta meta:

  • O HUB/CDU possui programação anual de educação continuada e ações para educação continuada das equipes de saúde na prevenção de infecções;

  • A técnica de higiene de mão é padrão e disseminada a todos os colaboradores desde a admissão na Instituição;

  • A Instituição preza pela melhoria contínua das condições estrutural para higienização das mãos: presença de lavatórios, insumos necessários e orientação visual;

  • O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) avalia e monitora os resultados das ações educativas, divulga as normas e instruções técnicas atualizadas a todas as equipes.

6.Prevenção do risco de queda e lesão por pressão.

- Protocolo de prevenção de lesões por pressão:
O objetivo da meta é identificar os pacientes com risco de desenvolver lesões (popularmente chamadas de escaras e úlceras por pressão) no corpo durante o período de internação, reduzindo a ocorrência de lesões. A avaliação do risco em pacientes internados, é realizada, diariamente, com base nas condições clínicas apresentadas pelo paciente, para aplicação de medidas de prevenção.

Como atendemos esta meta:

  • Avaliação diária do risco pela equipe assistencial, com base nas condições clínicas apresentadas pelo paciente, para aplicação de medidas de prevenção;

  • Pacientes com risco, têm a implementação de cuidados específicos como o uso de colchão pneumático (ar);

  • São realizadas mudança de decúbito regularmente, diminuindo os pontos de pressão que aumentam o risco de lesão;

  • É realizada a hidratação da pele com cremes, livres de álcoois e com técnica adequada para não lesar a pele principalmente de idosos e prematuros;

  • Os pacientes são estimulados a ingerir água para uma hidratação adequada, ou a hidratação é feita através de sondas, nos pacientes em uso desse dispositivo.

- Protocolo de prevenção de queda:

O objetivo da meta é elaborar, implementar e monitorar ações preventivas para reduzir lesões decorrentes de quedas no ambiente hospitalar.

Como atendemos esta meta:

  • Avaliamos o risco de queda em todos os pacientes e reavaliando sempre que houver alterações clínicas e descrevendo na placa do leito em paciente internado o nível do risco de queda, implementando medidas para minimizar o risco de quedas.

  • Identificamos os pacientes com risco de queda com uma pulseira de cor vermelha. Com objetivo de agir preventivamente, evitando esse tipo de evento e eventuais lesões. A avaliação do risco de pacientes internados é realizada a partir da entrada do paciente, com base nas condições clínicas e necessidades do usuário. Todos os pacientes são orientados sobre os riscos.

RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013

  1. Resolução – RDC Nº36, de 25 de julho de 2013. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html - Acesso: 05/02/2025

  2. Portaria nº529, de 1º de Abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html - Acesso: 05/02/20125

  3. https://www.jointcommission.org/who-we-are/joint-commission-international/ - JCI – Acesso em 05/02/25

  4. Materiais de apoio ao Programa Nacional Segurança do Paciente: https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programanacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/materiais-de-apoio

  5. Vídeos de Higienização das mãos, prevenção de ulcera por pressão e cirurgia segura: https://www.saude.gov.br/acoes-eprogramas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/videos

  6. Livro - Cuidado de Saúde mais Seguro Estratégias para o cotidiano do cuidado –ProQualis:http://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Cuidado%20de%20Sa%C3%BAde%20mais%20Seguro%20-%20PDF.pdf

  7. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Acesso http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf

  8. https://www.unimed.coop.br/portalunimed/flipbook/cerrado/guia_de_seguranca_do_paciente/files/assets/common/downloads/publication.pdf - Acesso em: 13/02/2025